Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 03-06-2013, Gaudium Mpress) – “O mistério da morte e ressurreição como missão da Igreja é antecipado e codificado na instituição da Eucaristia”, afirmou o Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella a propósito do evento que ocorreria entre as 17 e 18 horas do dia 02 de julho, numa iniciativa realizada dentro do âmbito do Ano da Fé e que pretendeu reunir toda a Igreja, de forma simultânea, em torno da Eucaristia.
O Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização sublinha, que “nesta hora de Adoração toda a Igreja terá o seu olhar fixo no essencial. Durante uma hora não poderá e nem conseguirá olhar para outra direção, pois sabe que n’Ele encontra-se tudo.”
E ele fez um convite: ‘coloquemo-nos de joelhos por uma hora e adoremos este grande mistério. A força da fé de toda a Igreja, mais uma vez, vem em auxílio a nossa fraqueza”.
A Sagrada Eucaristia, disse o Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização ao incentivar a participação no evento, “permanece como o sinal perene e atemporal da presença de Cristo em meio aos discípulos, até o dia de seu retorno. É por isto que a celebração Eucarística, com todo o significado que traz consigo -da instituição do sacerdócio à missão para a comunidade cristã de colocar-se a serviço do mundo anunciando um Novo Céu e uma Nova Terra- foi sempre para a Igreja o centro e o ápice de sua vida”.
Neste sentido -explicou Dom Fisichella- a Quinta-feira Santa “permanece para a Igreja como o dia para compreender a natureza e a missão que Jesus lhe confiou. Tudo na Igreja parte e retorna da e para a Eucaristia”.
Estas afirmações foram feitas antes ainda de que nas catedrais e em milhares de igrejas, capelas e casas de religiosos de todo o mundo, os corações do fiéis estariam voltados para o mistério da Presença Real Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia.
Dom Fisichella recordou que “num tempo de tristeza e cansaço pela falta de esperança, uma hora de Adoração Eucarística pretende dar força e sustento.
Na contemplação -explicou- encontra-se a força coerente para se caminhar no mundo como discípulos de Cristo.
Não existe uma passividade neste momento, mas tudo se transforma, a vida pulsa e se regenera.
As obras de fé recuperam o seu valor e o significado que move os cristãos a dar a sua vida que, aqui, adquire um sentido pleno”. (JSG)
Com informações Rádio Vaticano