Depois da Ascensão de Nosso Senhor, mais precisamente a partir de Pentecostes, começou a grande epopeia de difusão do Evangelho no mundo inteiro.
Ao mesmo tempo que anunciavam aos povos a Boa Nova da Redenção e da Pessoa divina e humana de Nosso Senhor Jesus Cristo, os Apóstolos e os primeiros discípulos propagavam também o amor, a ternura e a devoção Àquela que fora escolhida pelo Altíssimo para ser a Mãe do Redentor, a Virgem da qual Ele nascera de forma milagrosa, que O acompanhara toda a vida.
Por meio de Maria, Jesus havia realizado Seus primeiros milagres – na ordem da graça, a Encarnação; na ordem da natureza, a transmutação da água em vinho, nas Bodas de Caná. Ao pé da Cruz, Ela permanecera com o coração transpassado pela espada da dor. E, após a Ressurreição, estivera também com os Apóstolos e discípulos em todos os momentos, sobretudo no luminoso dia em que o Espírito Santo desceu sobre eles, no Cenáculo.
Por meio de Maria, Jesus havia realizado seus primeiros milagres … |
Vitral da Catedral de Reims, França Sérgio Hollman |
Por uma ação evidentemente alentada pela graça, a devoção a Nossa Senhora vingou na alma dos primeiros cristãos. Mas consolidou-se com firmes fundamentos doutrinários quando, também por obra do Espírito Santo, surgiram nos primeiros séculos da Igreja grandes almas, muitas delas de altíssima santidade, que, bebendo a Fé em suas fontes primeiras, a amaram, difundiram, defenderam contra as heresias que já despontavam e fortaleceram com sua ciência teológica. Esses varões, com os quais a Fé da Igreja começou sua caminhada através dos séculos, são chamados os “Santos Padres”.
Os Padres da Igreja
Com sua virtude, seu saber e sua vida, contribuíram eles para a formação e o desenvolvimento da Igreja. Foram testemunhas da pregação dos Apóstolos, protetores da Revelação e transmissores iniciais da Tradição da Igreja. Quando surgiram os primeiros heresiarcas, tentando confundir os cristãos, estes se dirigiam aos “Padres” e conferiam com eles o ensinamento dos Apóstolos.
Foi no Concílio de Niceia, no ano 325, que surgiu oficialmente o termo “Padre”, para designar esses insignes varões que deram à Igreja a doutrina verdadeira. “Referindo-se aos Padres de Niceia, São Basílio escreve: ‘O que nós ensinamos não é resultado de nossas reflexões pessoais, mas sim o que aprendemos dos Santos Padres’. A partir do século V, o recurso aos Padres da Igreja se converte em argumento fundamental nas controvérsias”.1
O grande teólogo do século XVI, Melchior Cano, OP, em sua obra De Logis Theologicus, menciona as seguintes características de um Padre da Igreja:
– Antiguidade: no Ocidente, até o século VII; o último foi Santo Isidoro de Sevilha (560-636). No Oriente, até o século VIII; o último foi São João Damasceno (675-749).
– Ortodoxia de doutrina.
– Santidade de vida.
– Reconhecimento eclesial.2
Seguindo critérios cronológicos, eles foram divididos em ante-nicenos (até 325), nicenos (até 451) e pós-nicenos. Podem também ser classificados em Padres do Oriente – Gregos, Sírios, Armênios e Coptos – ou do Ocidente, dependendo da área geográfica em que atuaram e viveram.
...e, após a Ressurreição, Ela esteve junto aos Apóstolos e discípulos, em todos os momentos |
“Pentecostes” Vitral da Catedral de Curitiba Victor Toniolo |
Entre os ante-nicenos destacam- se os Padres Apostólicos, ou seja, “a primeira e a segunda geração na Igreja depois dos Apóstolos”, em palavras do Papa Bento XVI.3 Fala-se também dos Padres Apologistas, cujo papel foi defender a Fé contra as primeiras heresias, bem como de Padres Pregadores, Historiadores, Comentaristas, etc., em função das características dos seus escritos.
A doutrina, as homilias, as obras dos Padres da Igreja tiveram e continuam a ter um peso extraordinário em todo o pensar e elaborar da Teologia e, a fortiori, da mariologia.
Mestres de ontem, de hoje e de sempre
Em sua Carta Apostólica Patres Ecclesiæ, de 2 de janeiro de 1980, João Paulo II corrobora que a Igreja vive ainda hoje da vida recebida desses Padres. E acrescenta: “De maneira que todo anúncio e magistério seguinte, se quer ser autêntico, deve pôrse em confronto com o anúncio e o magistério deles; todo o carisma e todo o ministério deve beber na fonte vital da paternidade deles”.
Seguindo as pegadas de seu Predecessor, Bento XVI quis dar ênfase ao conhecimento e estudo dos Santos Padres, por meio de suas alocuções nas audiências gerais das quartas-feiras, nas quais, desde 7 de março de 2007, vem tratando sistematicamente de cada um deles.
“Os Padres da Igreja – escreve Loarte – nos transmitiram um método teológico luminoso e seguro. Seus escritos oferecem uma riqueza cultural e apostólica que faz deles os grandes mestres da Igreja de ontem, de hoje e de sempre. Muitos dos dogmas atuais da Igreja nos foram legados por eles. Eles elaboraram as primeiras liturgias, e muitos costumes e leis da Igreja”.4
Explica em seguida que os Santos Padres, por meio de seus comentários e escritos, nos comunicam a doutrina viva pregada por Jesus Cristo, transmitida sem interrupção pelos Apóstolos a seus sucessores. Depois de fazer notar que, por sua proximidade com aquele tempo, “o testemunho dos Padres goza de especial valor”, afirma Loarte: “Poderíamos dizer que, depois dos Apóstolos – como disse justamente Santo Agostinho -, eles foram os semeadores, os regadores, os construtores, os pastores e os alimentadores da Igreja, que pôde crescer graças à sua ação vigilante e incansável”.5
A mariologia nos Padres da Igreja
Como acima afirmamos, a devoção à Santíssima Virgem Maria começou com a própria Igreja e vem se desenvolvendo desde os primeiríssimos tempos do Cristianismo. Foram, com efeito, os Santos Padres que lançaram as pedras fundamentais para a construção do grande edifício da mariologia.
Em seus escritos encontram-se em gérmen os elementos doutrinários que – desenvolvidos ao longo dos séculos pela especulação teológica e pelo sensus fidelium, sob inspiração do Espírito Santo – facilitaram mais tarde a proclamação dos diversos dogmas marianos, como o da Imaculada Conceição (1854), e o da Assunção de Nossa Senhora aos
Santo Irineu de Lyon: “Assim como o gênero humano foi levado à morte por uma virgem, foi libertado por uma Virgem” |
Sto. Irineu de |
Lyon – Igreja de S. Irineu, Roma |
Céus, em corpo e alma (1950).
A linguagem empregada pelos Padres da Igreja brilha pela profundidade teológica e pelo amor à Santíssima Virgem Maria. “La raison ne fait que parler, c’est l’amour qui chante”, disse um intelectual francês.6 Os escritos dos Santos Padres fazem as duas coisas: além de sólidos monumentos doutrinários, são verdadeiros cantos dessas grandes almas Àquela que foi considerada digna de ser a Mãe de Deus.
Vejamos, a seguir, alguns dos mais importantes textos mariológicos dos primeiros séculos do Cristianismo, bem como as circunstâncias em que seus autores os conceberam.
Santo Inácio de Antioquia
Discípulo do Apóstolo João, Inácio foi o terceiro Bispo de Antioquia, sucedendo ao Apóstolo Pedro e a Santo Evódio. Como narra os Atos dos Apóstolos, surgiu nessa célebre cidade uma florescente comunidade cristã, e nela “os discípulos, pela primeira vez, foram chamados pelo nome de cristãos” (At 11, 26). Após reger sua diocese durante quase 40 anos, Santo Inácio foi preso, levado para Roma e entregue às feras, no Coliseu, no ano 107.
Em suas cartas, sente-se o amor ardente de um santo que faz frequentes alusões à Virgem Maria: “Jesus, nosso Deus, o Ungido, foi levado por Maria em Seu seio, conforme o plano salvador de Deus; era em verdade da linhagem de Davi, engendrado, sem embargo, por obra do Espírito Santo. Ele foi dado à luz e foi batizado a fim de santificar a água com Seus padecimentos”.7
Na mesma Carta aos Efésios, assim se expressa: “Um só é o médico corporal e espiritual, engendrado e não engendrado, Deus nascido em carne, na morte vida verdadeira, nascido de Maria e de Deus, primeiro passível e depois impassível, Jesus Cristo Nosso Senhor”.8
Santo Irineu de Lyon
Irineu nasceu com toda probabilidade em Esmirna (hoje Izmir, na Turquia), entre os anos 135 e 140. Em sua juventude, frequentou a escola do Bispo São Policarpo, o qual por sua vez havia sido discípulo do Apóstolo João.
Quando se transferiu da Ásia Menor para a Gália? Não se sabe, mas essa mudança deve ter coincidido com os primeiros desenvolvimentos da comunidade cristã
“Anunciação” – Vitral da Catedral de Hamilton, Canadá |
Gustavo Kralj |
de Lyon: ali estava ele, já presbítero, no ano 177. Lutou contra a heresia gnóstica, mas sua obra ultrapassa de muito a refutação da mesma. Podese dizer que ele surge como o primeiro grande teólogo da Igreja, como o criador da teologia sistemática. Ele próprio fala do sistema da teologia, quer dizer, da coerência interna de toda a Fé.9
Eis o interessante paralelo traçado por esse insigne Padre da Igreja entre Eva e a Santíssima Virgem Maria:
“Por meio do Anjo, foi anunciado convenientemente à Virgem Maria, já submetida ao poder de um varão, que o Senhor viria à sua herdade e que sua criação, que é sustentada por Ele, a levaria a Ele mesmo; que, pela obediência na árvore, recapitularia a desobediência havida na árvore; e que desfaria a sedução pela qual foi malignamente seduzida aquela virgem Eva, que estava já destinada a um varão.
“Pois, como esta foi seduzida pela palavra de um Anjo, para afastarse de Deus, desobedecendo à Sua palavra, assim Aquela foi instruída pela palavra do Anjo, para portar Deus, obedecendo à Sua palavra. E se Eva havia desobedecido a Deus, Maria Se inclinou para obedecer-Lhe, e assim a Virgem Maria tornou-Se a advogada da primeira virgem, Eva.
“E assim como o gênero humano foi levado à morte por uma virgem, foi libertado por uma Virgem e se manteve o equilíbrio: a desobediência de uma virgem, pela obediência de uma Virgem. Além disso, reparou-se o pecado do primeiro homem pela correspondência do Primogênito, e a prudência da serpente foi vencida pela simplicidade da pomba, desatando os laços pelos quais estávamos presos à morte”.10
Em outra passagem, afirma ele: “Aqueles que consideram Jesus um simples homem nascido de José […] negando o Emanuel que nasceu da Virgem, estão privados de seu dom, que é a vida eterna; e não acolhendo o Verbo, fonte de incorrupção, permanecem em sua carne mortal e são tributários da morte porque não recebem o antídoto da vida”.11
Orígenes de Alexandria
Uma das maiores inteligências da antiguidade cristã é Orígenes, filho do mártir São Leônidas, catequista. Em toda a sua vida, teve ele ardoroso desejo do martírio e pode- se dizer que este lhe foi concedido, pois em 250, durante a perseguição de Décio, foi preso e torturado cruelmente, morrendo, três anos depois, em razão desses tormentos.
Orígenes incorreu em alguns erros doutrinários que prejudicaram sua fama, mas convém esclarecer que esses erros, em sua época, não haviam sido condenados pelo Magistério e, portanto, eram ainda matéria de livre discussão no âmbito teológico. Morreu com a auréola de confessor da Fé. O Papa Bento XVI fez caloroso elogio desse “grande mestre da Fé”, na Audiência Geral de 25 de abril de 2007: “Orígenes de Alexandria é realmente uma das personalidades determinantes para todo o desenvolvimento do pensamento cristão“.
Escritor de grande profundidade cristológica, é, ao mesmo tempo, um dos primeiros a declarar que a Mãe de Jesus foi sempre Virgem:
Maria visitou Isabel a fim de fazer João partícipe do poder que recebera dAquele a Quem havia concebido. |
“Visitação”, por Giovanni Francesco da Rimini, Museu de Louvre, Paris |
Sérgio Hollmann |
“Jesus Cristo, O que veio ao mundo, nasceu do Pai antes de toda criatura. Depois de ter coadjuvado, como ministro do Pai, na criação do universo – ‘tudo foi feito por Ele, e sem Ele nada foi feito’ (Jo 1, 3) -, humilhou- Se nos últimos dias, fez-Se homem, encarnou- Se (cf. Fl 2, 7-8), sem deixar de ser Deus. Assumiu um corpo semelhante ao nosso e foi diferente de nós somente enquanto nascido da Virgem e do Espírito Santo”.12
Refletindo sobre a visita de Nossa Senhora à Sua prima Santa Isabel, o alexandrino tece belos comentários: “Penetrando nos ouvidos de Isabel, a voz da saudação de Maria chegou até ao próprio João, que deu saltos. E a mãe, falando como pela boca do filho e como profetisa, exclamou em alta voz: ‘Bendita és Tu entre as mulheres e bendito é o fruto do Teu ventre’ (Lc 1, 42). Agora podemos compreender em sua plenitude o significado da pressurosa viagem de Maria até a região montanhosa, assim como de Sua entrada na casa de Zacarias e de Sua saudação a Isabel. Tudo isso sucedeu a fim de que Maria fizesse João (embora ainda no seio materno) partícipe do poder que recebera dAquele a Quem havia concebido. João, por sua vez, faria sua mãe partícipe do dom de profecia por ele recebido. É muito significativo que tais dons sejam outorgados em uma região montanhosa, porque nada de grande pode ser alcançado pelas pessoas que, por sua insignificância, devem ser designadas como vales…”.13
Santo Hipólito de Roma
Presbítero romano, certamente de origem oriental, que viveu no século III, Santo Hipólito afirma que Nosso Senhor nasceu do Espírito Santo e da Santíssima Virgem Maria: “Mas o Senhor não poderia pecar, pois fora formado, enquanto natureza humana, de madeiras incorruptíveis, quer dizer: com a intervenção da Virgem e do Espírito Santo, e estava revestido por dentro e por fora do Verbo de Deus, como ouro puríssimo”.14
Santo Hilário de Poitiers
Insigne Padre da Igreja do Ocidente e “uma das grandes figuras de Bispos do século IV”, segundo afirma o Papa Bento XVI,15 foi Santo Hilário de Poitiers. Ante os arianos, que consideravam o Filho de Deus como uma simples criatura, Hilário consagrou toda a sua vida à defesa da Fé na divindade de Jesus Cristo, Deus como o Pai, que O engendrou desde a eternidade.
Não contamos com dados seguros sobre a maior parte da vida de Hilário. As fontes antigas dizem que nasceu em Poitiers, França, provavelmente pelo ano 310. De família abastada, recebeu uma formação literária que pode ser reconhecida com clareza em seus escritos.
Parece que não se criou em ambiente cristão. Ele mesmo nos fala de um caminho de busca da verdade, que o levou pouco a pouco ao reconhecimento de Deus criador e de Deus encarnado, morto para dar-nos a vida eterna. Batizado por volta do ano 345, foi eleito Bispo de sua cidade natal em 353 ou 354. Nos anos seguintes, Hilário escreveu sua primeira
Santo Hilário de Poitiers: “Maria foi Mãe de um ser perfeito, sem experimentar dano algum em sua integridade” |
Ordenação de Santo Hilário de Poitiers – iluminura do século XIV |
wikipédia |
obra, o Comentário ao Evangelho de Mateus. Trata-se do comentário mais antigo em latim que se conhece desse Evangelho. Em 356 foi desterrado para a Ásia Menor, pelo Imperador Constâncio. Morreu em 365.16 Seus escritos têm diversas e piedosas referências a Nossa Senhora. Sobre a concepção e o parto virginal de Maria, afirma:
“Está fora de discussão que Ela não concebeu por obra de varão, ao dar à luz, mas de Sua própria carne formou a carne [do Filho], que Se desenvolveu sem a humilhação da união carnal de nossa natureza. Foi mãe de um ser perfeito, sem experimentar dano algum em sua integridade”.17
E acrescenta, explicando uma passagem da primeira epístola de São Paulo aos Coríntios: “O bem-aventurado Apóstolo expressa perfeitamente seu pensamento sobre o inefável mistério do nascimento do corpo [de Cristo], quando diz: ‘O primeiro homem, tirado da terra, é terreno; o segundo veio do Céu’ (I Cor 15, 47). Quando O chama homem, quer indicar Seu nascimento da Virgem que, desempenhando aquilo que é próprio de uma mãe na concepção e no nascimento de um homem, respeitou a lei natural própria do sexo. Quando depois o Apóstolo diz: ‘O segundo homem vem do Céu’, atesta Sua origem, pois Ele desceu ao seio da Virgem quando desceu sobre Ela o Espírito Santo. Por isso [Cristo], já que é homem e provém do Céu, tem Seu nascimento da Virgem e Sua concepção do Espírito. É o próprio Apóstolo que se expressa desta maneira!”.18
Defenderam a verdade sem temor
Coube aos Santos Padres viver numa época belíssima, mas difícil. Belíssima porque eles viram com os próprios olhos
Padres da Igreja – São Clemente, São João Crisóstomo, São Jerônimo, Santo Agostinho |
“São Clemente”, Papa – Basílica de São Marcos, Veneza; “São João Crisóstomo” – Russian State Museum, São Petersburgo; São Jerônimo”, por Taddeo di Bartolo – Metropolitan Museum of Art, New York, USA; “Santo Agostinho de Hipona” – Catedral de Manresa, Espanha |
como o rebanho de Jesus Cristo, a Igreja por Ele fundada, se difundia com rapidez vertiginosa, apesar das perseguições. Mas ao mesmo tempo difícil, porque começaram a surgir as heresias. Eles tiveram a missão de defender a Igreja desses semeadores de cizânia que foram os heresiarcas. Defenderam a verdade sem temor. Por isso sua linguagem tem, muitas vezes, uma marcada nota de polêmica, de veemência, uma certa rudeza até, mas de inegável beleza e varonilidade!
Em seus escritos e homilias, sente- se algo de aurora, de uns raios de sol que nasce. Não é ainda a claridade do meio-dia, mas sim a luz primeira. Por assim dizer, ouve-se o eco da voz de Nosso Senhor. Comentando as cartas de Santo Inácio de Antioquia, afirmou Bento XVI: “Lendo esses textos, sente-se o vigor da Fé da geração que ainda tinha conhecido os Apóstolos”.19 E esse élan inicial, todo cheio do Espírito Santo, impulsionou, configurou e solidificou a doutrina cristã para todo o sempre.
1 LOARTE, J. A. El tesoro de los Padres. Madrid: Rialp, 1998, p. 13-18.
2 Cf. SÁNCHEZ ROJAS, Dr. Gustavo. Curso “Los Santos Padres y la Teología”, Facultad de Teología Pontificia y Civil de Lima, 2009.
3 BENTO XVI, Audiência Geral, 7/3/2007.
4 LOARTE, Op. cit., p. 3-18.
5 Idem, ibidem.
6 Jean-Baptiste Henri Lacordaire.
7 Carta aos Efésios, VII, 2: Apud Pons, Guillermo. Textos Marianos de los Primeros Siglos. Madrid: Ciudad Nueva, 1994, p. 20.
8 Idem, ibidem.
9 Cf. Bento XVI, Audiência Geral, 28/3/2007.
10 Contra las herejías, V, 19, 1: PG 7, 1175-1176. Apud PONS, Op. cit., p. 29-30.
11 Idem, III, 19, 1: PG 7, 938. Apud PONS, Op. cit., p.31.
12 Tratado de los principios – Introducción 4: PG 11, 117. Apud PONS, Op. cit., p.38.
13 Comentario al Evangelio de San Juan, VI, 49, PG 14, 285. Apud PONS, Op. cit., p.38-39.
14 Comentario al salmo 22, frag.: PG 10, 8649. Apud PONS, Op. cit., p.36.
15 BENTO XVI, Audiência Geral, 10/10/2007.
16 Cf. idem, ibidem.
17 La Trinidad 2, 10: PL 10, 87. Apud PONS, Op. cit., p.50.
18 Idem, 10: PL 10, 356. Apud PONS, Op. cit., p.50.
19 BENTO XVI, Audiência Geral, 14/3/2007.
(Revista Arautos do Evangelho, Agosto/2009, n. 92, p. 18 à 23)