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Santo do Dia


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Santa Catarina da Suécia - Data: 24 de Março 2020
 
 
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SANTA CATARINA DA SUECIA_2_a...................jpgPelo ano 1331, nascia Santa Catarina da Suécia, num lar de gente aparentada com a casa reinante e rica de muitas terras. Seu pai, Ulfo Gadmarsson, membro do Conselho Real e governador da região de Narke, era um fervoroso cristão, sua mãe, santa Brígida, patrona da Europa, ensinava-lhe como aos outros sete filhos as vias da espiritualidade, sobretudo através de leituras bíblicas e do exemplo dos santos cujas vidas estavam constantemente sob o seu olhar.

Educada desde tenra idade, na abadia de Bisberg, aos catorze anos, foi, segundo as normas da gente fidalga naquela época, dada em casamento a Edgar, de nobre linhagem e fervoroso católico. Catarina aceitou este matrimónio, mas fez saber ao marido a sua intenção de permanecer virgem, promessa que ele respeitou durante os sete anos que viveu com ela.

Estava esta bem-aventurada mulher em Roma, para ganhar o jubileu de 1350, quando recebe a notícia da morte do marido. Como aí se encontrava sua mãe, fundadora da Ordem do Santíssimo Salvador, desejosa de cooperar na reforma da Igreja tão pouco empenhada no serviço de Deus, nessa época, quando os Papas viviam em Avinhão, permaneceu com ela, durante vinte e três anos, secundando as suas iniciativas e propósitos.

No mosteiro, a existência desenrola-se nas práticas de penitência, jejuns, orações quase contínuas e obras de caridade, dando um admirável exemplo a toda a comunidade.

Em 1372, faz-se, com a mãe, peregrina dos lugares santos. Vive na Palestina, a Terra do Evangelho como costumaSANTA CATARINA DA SUECIA_1...............jpg denominá-la, durante meio ano, haurindo um amor entranhado a Jesus Cristo, apoiada pela contemplação dos espaços, onde decorreram os acontecimentos da salvação.

Volvida a Roma, morre-lhe a mãe, no dia 23 de Julho de 1373. Decide acompanhar os seus restos mortais até Vadstena, onde a sepulta, e tomar a direcção da comunidade aí sediada. Volta, de novo, a Roma a fim de apressar a canonização de sua mãe e obter do Papa a aprovação definitiva da Ordem monástica por ela fundada.

Nesse interim, enquanto habitava a casa, onde vivera Santa Brígida, na Praça Farnese, contactou com gradas figuras da Igreja, entre as quais Santa Catarina de Sena e interveio na triste polémica do cisma do Ocidente entre o Papa Urbano VI e o antipapa Clemente VII. Lutou a favor do Papa de Roma e juntamente com a sua homónima de Sena conseguiu pacificar as intrigas da cidade eterna.

Em 1380, encontramo-la no mosteiro de Vadstena, no seu posto de abadessa. Aí morre a 24 de Março de 1381, por entre um prestígio admirável donde ressalta não apenas a sua santidade como ainda a prudência, na condução dos negócios da Igreja.

Seguindo o exemplo da mãe, deixou alguns tratados inéditos de conteúdo místico, onde trata vários assuntos práticos do caminho espiritual. Embora nunca se houvesse celebrado oficialmente a cerimónia de sua canonização, tão pedida pela nobreza sueca a Sixto IV, o povo sempre a venerou, por causa dos muitos milagres acontecidos junto da sua tumba. Clemente VIII autorizou a trasladação do seu corpo e daí o seu culto.

Fonte: http://www.jornalaguarda.com/index.asp?idEdicao=140&id=4829&idSeccao=1250&Action=noticia

 
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