Bispo de Aretusa, quando do imperador Constantino, o Grande, São Marcos salvou a vida do príncipe Julião, depois apelidado o Apóstata, mal sabendo que, tempos mais tarde, repudiando a fé cristã, o novo governante procuraria, acirradamente, restabelecer o paganismo.
De posse do império, iniciou Julião uma surda e sistemática perseguição contra a Igreja, e Marcos viu-se obrigado a fugir. Sabendo, porém, que considerável número de religiosos havia sido preso e que os do seu rebanho jaziam sem quem lhes assistisse, o santo bispo, corajosamente, tornou ao posto e enfrentou os perseguidores com grande desassombro.
Preso, o bispo foi submetido a cruéis tormentos. Inflexível na fé, a tudo, com heroísmo, suportou, vencendo pela paciência e confiança em Deus os próprios atormentadores que, admirados, acabaram por lhe dar a liberdade.
São Marcos, então, aproveitando-se daquela oportunidade, lançou-se de corpo e alma na conquista dos pagãos, dedicando-se todo inteiro ao árduo trabalho da conversão. morte encontrou-o, em 364, a batalhar pelo que se propusera. (Livro Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume V, p. 359-360)