Durante o reinado do ímpio Juliano, Flaviano, prefeito, e Dafrosa, sua esposa, tornaram-se cristãos secretamente. Flaviano e Dafrosa tinham duas filhas: Bibiana e Demétria. Quando Juliano descobriu que o prefeito se tornara cristão, confiscou-lhe os bens e o exilou, enviando-o para as Águas Taurianas (ad aquas Taurianas), na Via Cláudia, distante seiscentas milhas de Roma.
Quanto a Dafrosa, reduziu-a à fome, porque não consentiu em apostatar. As duas filhas foram levadas diante de Juliano. Demétria morreu de medo, mas Bibiana, mais calma, resistiu à entrevista, sendo, então confiada a uma ímpia mulher, chamada Rufina. Chicoteada cruelmente, quatro dias mais tarde, a vomitar sangue, entregou a alma a Deus.
O corpo ficou dois dias exposto, depois do que foi sepultado ao lado do da mãe e do da irmã, por um padre João.
A mais antiga menção que se conhece de Santa Bibiana e da igreja que tem o seu nome vem do Liber pontificalis: "No interior da cidade de Roma, perto do palácio de Liciniano, a basílica da bem-aventurada mártir Bibiana, onde seu corpo repousa". (Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume XX, p. 384)