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Santa Paulina: uma ação que permanece - Data: 08 de Julho 2022
 
 
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Mesmo após tanto tempo, Sana Paulina ainda nos ensina

Amábile Lúcia Visintainer, a Santa Paulina, deu testemunho de uma vida de santidade e ajudou na elaboração da história da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Além disso, por todos os lugares por onde passou, Madre Paulina deixou um legado de fé e de esperança. Porém, tendo se completado neste ano 70 anos de sua morte, quais as lições que esta santa tem a nos comunicar?Madre Paulina

História breve de Santa Paulina

Santa Paulina nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, em Trentino Alto Ádige, no Norte da Itália, e recebeu o nome de Amábile. Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos. Ela se estabeleceu na localidade de Vígolo, na cidade de Nova Trento, em Santa Catarina. Desde pequena ajudava na vida pastoral e social da paróquia de Nova Trento.

No dia 12 de julho de 1890, com sua amiga Virginia Rosa Nicolodi, ela deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Quatro anos depois, as duas e mais uma terceira irmã se transferiram para a cidade de Nova Trento, onde receberam em doação um terreno e uma casa de madeira, que hoje é um centro de encontros. Em 1903, a santa deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, em São Paulo.

Em 1909, a Congregação começa a crescer nos Estados de Santa Catarina e São Paulo, e com isso as irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. Em 1918, Santa Paulina é chamada a viver na sede Geral da Congregação. Ela morreu aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, no dia 9 de julho de 1942, com fama de santa.

No dia 18 de outubro de 1991, Madre Paulina é beatificada, em Florianópolis, por João Paulo II. Após o segundo milagre atribuído a Santa Paulina ter sido comprovado, o pontífice a canonizou no dia 19 de maio de 2002, reconhecendo suas virtudes em grau heroico humildade, caridade, fé, simplicidade, vida de oração, entre outras.

Após setenta anos, ela ainda permanece conosco

Morreu Amabile. O que restou da Madre Paulina de 70 anos atrás?

Dela restou a certeza do que, naquele domingo de primavera de 2002, João Paulo II afirmou ao proclamá-la Bem-Aventurada: ela foi a "manifestação do Espírito Santo: consolador perfeito; doce hóspede da alma; suavíssimo refrigério".

Restou-nos a convicção de que ela viveu as virtudes da Fé, Esperança, Caridade e também as demais virtudes em grau heroico. Ficou a recordação de que ela foi irrepreensível na prática e observância dos votos religiosos - Castidade, Obediência e Pobreza. Restou na memória de todos que ela tinha profunda compreensão do valor da Cruz e que tudo ela sofreu com heroica resignação e por amor a Deus. Embora o sofrimento - físico e moral - tenha sido seu companheiro inseparável em todas as jornadas de sua vida.

De Madre Paulina ainda resta a lembrança de que ela teve uma alma, acima de tudo, profundamente contemplativa. Uma alma que dedicava muitas horas à oração, que rezava enquanto a comunidade das irmãs descansava. Dessa Veneranda Fundadora permanece a recordação de sua adoração constante ao Santíssimo Sacramento, de seu amor abrasado pelo Santo Padre e pelo clero e sua preocupação pelo triunfo futuro da Igreja desejando evangelizar o mundo inteiro. Permanece a recordação de seu amor entranhado à Imaculada Conceição da Santíssima Virgem.

Resta a certeza de que os milagres e graças alcançados por sua intercessão mostram que, diante de Deus, Madre Paulina foi fiel ao seu projeto de vida como filha dileta do Pai. Também nos ficou o legado de seu carisma plantado na alma de suas filhas e seguidoras: "Sensibilidade para perceber e disponibilidade para servir, especialmente aos irmãos mais necessitados". Este é o exemplo de toda sua existência que foi uma tradução prática do seu propósito fundamental: "Sou somente do meu Jesus, que tanto amo", "Quero ser vossa para sempre, ó Senhor, a última das vossas filhas, que quer ser sempre a última, para estar mais próxima de Vós, meu caro Jesus".

Por fim, após estas 7 décadas que almejam o seu centenário, legou-nos seu testamento que dizia: "Confiai sempre muito na Divina Providência; nunca, jamais, desanimeis, embora venham ventos contrários. Novamente vos digo, confiai em Deus e em Maria Imaculada; permanecei firmes e radiantes".

 
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