V/. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.

R/. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: “Eis que este Menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2, 34-35).

“Ó vós todos, que passais pelo caminho: olhai e julgai se existe dor igual à dor que me atormenta” (Lm 1, 12).

“Sua Mãe guardava todas estas coisas no seu Co­ra­ção” (Lc 2, 51).

Devia Ela lembrar-Se com exatidão das palavras do Arcanjo São Gabriel durante a Anunciação: “Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai Davi; reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim” (Lc 1, 32-33).

“Mas como será esse trono e esse reino – deveria pen­sar Ela – se meu Filho é uma só chaga da cabeça aos pés, sem forças sob o peso da Cruz?”

Maria, por sua sabedoria, conhecia profundamen­te a imensa gravidade do pecado. Mas seria neces­sá­rio levar as coisas a esse ponto? Quem poderia imaginar cena mais trágica?

Uma espada de dor transpassou sua alma puríssima e ali depositou um sofrimento lancinante.

Ó Virgem Dolorosa, perdão! Perdão pela grande culpa que tenho neste passo da Paixão.

Agradeço-Vos por Vos terdes associado aos tormentos de vosso Divino Filho para me redimir.

Ó celeste Corredentora, invoco essa sagrada troca de olhares entre Mãe e Fi­lho, em circunstâncias tão dramáticas, para implorar perdão.

Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória

V/. Sagrado Coração de Jesus, vítima dos pecadores.

R/. Tende piedade de nós.

V/. Pela misericórdia de Deus, descansem em paz as almas dos fiéis defuntos.

R/. Amém!