Conforme o seu costume, Jesus saiu dali e dirigiu-Se para o Monte das Oliveiras, seguido dos seus discípulos.

Ao chegar àquele lugar, disse-lhes: “Orai para que não caiais em tentação”.

Depois, Se afastou deles à distância de um tiro de pedra e, ajoelhando-Se, orava: “Pai, se é de teu agrado, afasta de Mim este cálice! Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua”.

Apareceu-Lhe então um Anjo do Céu para confortá-Lo.

Ele entrou em agonia e orava ainda com mais instância, e seu suor tornou-se como gotas de Sangue a escorrer pela terra.

Depois de ter rezado, levantou-Se, foi ter com os discípulos e achou-os adormecidos de tristeza. Disse-lhes: “Por que dormis? Levantai-vos, orai, para não cairdes em tentação” (Lc 22, 39-46).

As orações de Jesus ao Pai constituem uma das mais belas cenas do Evangelho.

Onde encontrar, em toda a obra da criação, um relacionamento com Deus tão rico quanto aquele?

Jesus é para nós o divino exemplo e conselheiro. Aprendamos d’Ele a rezar para não cairmos em tentação.

Por este mistério, peçamos, por intercessão da Santíssima Virgem, a graça de nos beneficiarmos plenamente das orações de Jesus, em especial desta, feita no Horto das Oliveiras, e assim sermos com Ele contemplativos.

(Pausa para meditação)

Pai-Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó meu Jesus…

Graças do mistério da agonia no Horto das Oliveiras, descei em nossas almas. Amém.