Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-Lhe: “És Tu o Rei dos judeus?”

Jesus respondeu: “Dizes isso por ti mesmo ou foram outros que to disseram de Mim?”

Disse Pilatos: “Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-Te a mim. Que fizeste?”

Respondeu Jesus: “O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo”.

Perguntou-Lhe então Pilatos: “És, portanto, rei?”

Respondeu Jesus: “Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz”.

Disse-lhe Pilatos: “Que é a verdade?…”

Falando isso, saiu de novo, foi ter com os judeus e disse-lhes: “Não acho n’Ele crime algum”.

Pilatos mandou então flagelar Jesus (Jo 18, 33-40; 19, 1).

Esta é a atitude frequente de todos os que buscam uma posição neutra entre o bem e o mal: em situação crítica, preferem de certa maneira, sacrificar algo do bem em busca de um abrandamento do mal.

Como em Jesus Pilatos não encontrava crime algum, mandou-O flagelar.

Por este mistério, peçamos, por intercessão da Santíssima Virgem, a graça de sempre atender com entusiasmo e perfeição aos chamados de Deus, a fim de que não sigamos jamais o exemplo de Pilatos, mandando flagelar Jesus.

(Pausa para meditação)

Pai-Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó meu Jesus…

Graças do mistério da flagelação, descei em nossas almas. Amém.