Enquanto O conduziam ao Calvário, detiveram um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a Cruz para que a carregasse atrás de Jesus.

Seguia-O uma grande multidão de povo e de mulheres, que batiam no peito e O lamentavam.

Voltando-Se para elas, Jesus disse:

“Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos. Porque virão dias em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram!’ Então dirão aos montes: ‘Caí sobre nós!’ E aos outeiros: ‘Cobri-nos!’ Porque, se eles fazem isto ao lenho verde, que acontecerá ao seco?”

Eram conduzidos ao mesmo tempo dois malfeitores para serem mortos com Jesus (Lc 23, 26-32).

Nosso Senhor Jesus Cristo, logo depois de condenado por Pilatos, tomou a Cruz sobre os ombros para levá-la ao Calvário e nela morrer crucificado.

Ele a carregou sem manifestar repugnância alguma. Antes, abraçou-a com amor indizível, porque desejava arvorar bem alto o estandarte sob o qual haveriam de se alistar seus seguidores nesta terra.

Sob o peso dela, Jesus alcançava nossa salvação; e com seu exemplo, dava-nos forças para abraçarmos nossa própria cruz, e assim vencermos as provas desta vida.

É através da cruz que, com Ele, compartilharemos depois o Reino dos Céus.

Por este mistério, peçamos, por intercessão da Santíssima Virgem, a paciência, a coragem e a fortaleza necessárias para carregarmos todas as nossas cruzes.

(Pausa para meditação)

Pai-Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó meu Jesus…

Graças do mistério do caminho do Calvário, descei em nossas almas. Amém.