Acompanhe Jesus nas santas horas de sua Paixão, rezando e meditando cada passo de seus sofrimentos.
Acompanhe os passos de Jesus
A preparação da Páscoa
Relógio da Paixão - 18:00 horas
Jesus enviou Pedro e João, dizendo: Ide e preparai-nos a ceia da Páscoa. Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos? Ele respondeu: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem carregando uma bilha de água; segui-o até a casa em que ele entrar. O Mestre pergunta-te: Onde está a sala em que comerei a Páscoa com os meus discípulos?
Jesus levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela. Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido. Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: Sabeis o que vos fiz? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.
Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é Meu corpo. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é Meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.
Senhor, meu Deus, de dia clamo a vós, e de noite vos dirijo o meu lamento. Chegue até vós a minha prece, inclinai vossos ouvidos à minha súplica. Minha alma está saturada de males, e próxima da região dos mortos a minha vida. Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.
Afastou-se pela segunda vez e orou, dizendo: Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade! Voltou ainda e os encontrou novamente dormindo, porque seus olhos estavam pesados.
Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos Doze, e com ele uma multidão de gente armada de espadas e cacetes, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: Salve, Mestre. E beijou-o. Disse-lhe Jesus: Judas, com um beijo trais o FILHO do Homem?
Como Jesus soubesse tudo o que havia de lhe acontecer, adiantou-se e perguntou-lhes: A quem buscais? Responderam: A Jesus de Nazaré. Sou eu, disse-lhes. Quando lhes disse Sou eu, recuaram e caíram por terra.
O sumo sacerdote indagou de Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Jesus respondeu-lhe: Falei publicamente ao mundo. Ensinei na sinagoga e no templo, onde se reúnem os judeus, e nada falei às ocultas. Por que me perguntas?
Levantaram-se, então, alguns e deram esse falso testemunho contra ele: Ouvimos-lo dizer: Eu destruirei este templo, feito por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, que não será feito por mãos de homens. Mas Jesus se calava e nada respondia.
Pouco depois, os que ali estavam aproximaram-se de Pedro e disseram: Sim, tu és daqueles; teu modo de falar te dá a conhecer. Pedro então começou a fazer imprecações, jurando que nem sequer conhecia tal homem. E, neste momento, cantou o galo.
Reuniram-se os anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os escribas, e mandaram trazer Jesus ao seu conselho. Perguntaram-lhe: Tu és o Filho de Deus? Respondeu: Sim, eu sou. Eles então exclamaram: Temos nós ainda necessidade de testemunho?
Da casa de Caifás conduziram Jesus ao pretório. Era de manhã cedo. Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste? Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo.
E, quando Pilatos soube que era da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes. Este, porém, com a sua guarda, tratou-o com desprezo, escarneceu dele, mandou revesti-lo de uma túnica branca...
Pilatos disse-lhes: Apresentastes-me este homem como agitador do povo, mas, interrogando-o eu diante de vós, não o achei culpado. Nem tampouco Herodes, pois no-lo devolveu. Portanto, soltá-lo-ei depois de o castigar.
Pilatos então mandou então flagelar JESUS. Os soldados conduziram-no ao interior do pátio, isto é, ao pretório, onde convocaram toda a coorte. E o rodearam com todo o pelotão.
Arrancaram-lhe as vestes e colocaram-lhe um manto escarlate. Depois, trançaram uma coroa de espinhos, meteram-lha na cabeça e puseram-lhe na mão uma vara. Cuspiam-lhe no rosto e, tomando da vara, davam-lhe golpes na cabeça.
Pilatos disse aos judeus: Eis o vosso rei! Mas eles clamavam: Fora com ele! Fora com ele! Crucifica-o! Pilatos perguntou-lhes: Hei de crucificar o vosso rei? E gritavam ainda mais forte: Seja crucificado!
Em seguida levaram-nO para crucificar. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota.
Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura. Disseram: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será.
Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.
Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede. Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados encheram de vinagre uma esponja e, fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca. Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: Tudo está consumado. Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro, que com ele foram crucificados. Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água.
Havia um homem, por nome José, membro do conselho, homem reto e justo. Ele não havia concordado com a decisão dos outros nem com os atos deles. Originário de Arimatéia, cidade da Judéia, esperava ele o Reino de Deus. Foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus.
No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado. Foi ali que depositaram Jesus por causa da Preparação dos judeus e da proximidade do túmulo.
Todas as relíquias de Nosso Senhor Jesus Cristo, mesmo os mais simples objetos, impressionam e comovem a alma cristã, infundem profundo respeito e, ao mesmo tempo causam intensa atração. A sede de divino, que todo ser humano traz consigo, sente-se em algo atendida, ao contemplar uma delas.
Acompanhe Jesus nas santas horas de sua Paixão, rezando e meditando cada passo de seus sofrimentos. Deixe abaixo suas intenções para a Santa Missa da Vigília Pascal.
A Preparação da Páscoa
18:00 horas
Jesus enviou Pedro e João, dizendo: Ide e preparai-nos a ceia da Páscoa. Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos? Ele respondeu: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem carregando uma bilha de água; segui-o até a casa em que ele entrar. O Mestre pergunta-te: Onde está a sala em que comerei a Páscoa com os meus discípulos?
Jesus levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela. Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido. Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: Sabeis o que vos fiz? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.
Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é Meu corpo. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é Meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.
Senhor, meu Deus, de dia clamo a vós, e de noite vos dirijo o meu lamento. Chegue até vós a minha prece, inclinai vossos ouvidos à minha súplica. Minha alma está saturada de males, e próxima da região dos mortos a minha vida. Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.
Afastou-se pela segunda vez e orou, dizendo: Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade! Voltou ainda e os encontrou novamente dormindo, porque seus olhos estavam pesados.
Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos Doze, e com ele uma multidão de gente armada de espadas e cacetes, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: Salve, Mestre. E beijou-o. Disse-lhe Jesus: Judas, com um beijo trais o FILHO do Homem?
Como Jesus soubesse tudo o que havia de lhe acontecer, adiantou-se e perguntou-lhes: A quem buscais? Responderam: A Jesus de Nazaré. Sou eu, disse-lhes. Quando lhes disse Sou eu, recuaram e caíram por terra.
O sumo sacerdote indagou de Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Jesus respondeu-lhe: Falei publicamente ao mundo. Ensinei na sinagoga e no templo, onde se reúnem os judeus, e nada falei às ocultas. Por que me perguntas?
Levantaram-se, então, alguns e deram esse falso testemunho contra ele: Ouvimos-lo dizer: Eu destruirei este templo, feito por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, que não será feito por mãos de homens. Mas Jesus se calava e nada respondia.
Pouco depois, os que ali estavam aproximaram-se de Pedro e disseram: Sim, tu és daqueles; teu modo de falar te dá a conhecer. Pedro então começou a fazer imprecações, jurando que nem sequer conhecia tal homem. E, neste momento, cantou o galo.
Reuniram-se os anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os escribas, e mandaram trazer Jesus ao seu conselho. Perguntaram-lhe: Tu és o Filho de Deus? Respondeu: Sim, eu sou. Eles então exclamaram: Temos nós ainda necessidade de testemunho?
Da casa de Caifás conduziram Jesus ao pretório. Era de manhã cedo. Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste? Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo.
E, quando Pilatos soube que era da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes. Este, porém, com a sua guarda, tratou-o com desprezo, escarneceu dele, mandou revesti-lo de uma túnica branca...
Pilatos disse-lhes: Apresentastes-me este homem como agitador do povo, mas, interrogando-o eu diante de vós, não o achei culpado. Nem tampouco Herodes, pois no-lo devolveu. Portanto, soltá-lo-ei depois de o castigar.
Pilatos então mandou então flagelar JESUS. Os soldados conduziram-no ao interior do pátio, isto é, ao pretório, onde convocaram toda a coorte. E o rodearam com todo o pelotão.
Arrancaram-lhe as vestes e colocaram-lhe um manto escarlate. Depois, trançaram uma coroa de espinhos, meteram-lha na cabeça e puseram-lhe na mão uma vara. Cuspiam-lhe no rosto e, tomando da vara, davam-lhe golpes na cabeça.
Pilatos disse aos judeus: Eis o vosso rei! Mas eles clamavam: Fora com ele! Fora com ele! Crucifica-o! Pilatos perguntou-lhes: Hei de crucificar o vosso rei? E gritavam ainda mais forte: Seja crucificado!
Em seguida levaram-nO para crucificar. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota.
Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura. Disseram: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será.
Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.
Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede. Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados encheram de vinagre uma esponja e, fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca. Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: Tudo está consumado. Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro, que com ele foram crucificados. Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água.
Havia um homem, por nome José, membro do conselho, homem reto e justo. Ele não havia concordado com a decisão dos outros nem com os atos deles. Originário de Arimatéia, cidade da Judéia, esperava ele o Reino de Deus. Foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus.
No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado. Foi ali que depositaram Jesus por causa da Preparação dos judeus e da proximidade do túmulo.
Todas as relíquias de Nosso Senhor Jesus Cristo, mesmo os mais simples objetos, impressionam e comovem a alma cristã, infundem profundo respeito e, ao mesmo tempo causam intensa atração. A sede de divino, que todo ser humano traz consigo, sente-se em algo atendida, ao contemplar uma delas.