No artigo “Atuando no passado, presente e futuro…”, da edição de janeiro, Mons. João fala que “podemos rezar pelos falecidos muito depois da sua morte, para impedir que o demônio exerça sua ação sobre eles, e para que recebam uma graça eficaz de conversão na hora da agonia ou tenham uma boa morte, confiantes na misericórdia divina e na bondade maternal de Nossa Senhora, de maneira que suas almas saiam dos corpos com tranquilidade, alegria e júbilo, e possam subir aos Céus da forma mais bela”. Mas e se a pessoa não se salvou? Nós rezamos para que ela tenha tido uma boa morte, se convertido no último instante ou para que tenha sido salva. Mas, se a pessoa não se converteu, não se arrependeu de seus pecados a tempo – ou não quis se arrepender –, existe valor nesta oração?
Verônica Dias Gonçalves - Via revista.arautos.org
Quando se fala de oração, é preciso levar em conta dois elementos a ela relacionados: a eficácia e o mérito.
Considera-se eficaz a oração quando a súplica é ouvida favoravelmente e alcança seu objetivo. Há nos Santos Evangelhos numerosos relatos de pedidos feitos a Nosso Senhor e que Ele atendeu de imediato: recuperação da vista, libertação de endemoninhados, cura de leprosos… Trata-se de incontáveis milagres decorrentes de uma prece formulada com fé e humildade, como esta do leproso: “Senhor, se queres, podes limpar-me” (Lc 5, 12).
Contudo, nem sempre a oração é eficaz. Isso acontece por diversos motivos, tais como: por falta …