Em meados do século XI, ao dar-se uma das mais belas cerimônias da Cristandade – a elevação de um príncipe à dignidade imperial, cuja coroa era eletiva – a Europa assistiu a algo diferente: Henrique III havia deixado a tutela de seu filho nas mãos do Papa Vítor II, evitando dessa forma toda competição ao trono germânico e até mesmo uma eleição.[1]
Morto o imperador, o Papa logo prosseguiu à investidura do herdeiro, que contava apenas cinco anos. Todos os nobres prestaram-lhe juramento de fidelidade e lhe renderam suas homenagens.
Henrique IV passou a ser, assim, rei dos …