Há alguns anos, quem conseguisse ultrapassar os limites da clausura do convento dominicano de la Virgen de Atocha, em Madri, deparar-se-ia com uma cena de iluminura: um teólogo de renome internacional desempenhando a função de sineiro.

Era o Frei Antonio Royo Marín que, de tempos em tempos, interrompia seus estudos para lembrar a seus irmãos de hábito o cumprimento do horário da comunidade.

Homem de um passado penetrado de luzes e de carismas de seu fundador, soube com genialidade sintetizar e divulgar verdades explicitadas pela Igreja ao longo dos séculos, fato que lhe fez receber de S. S. João Paulo …