Acabam de ser publicados os dois primeiros volumes, de um total de cinco, da obra “O dom de sabedoria na mente, vida e obra de Plinio Corrêa de Oliveira”, de autoria de Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP.
A importância desta coleção reside, de uma parte, no papel providencial desse destacado líder católico brasileiro, alma dotada de altíssimos dons místicos e apóstolo cheio de fogo, penetrado até o mais íntimo pela sabedoria de Deus.
De outra parte, seu valor consiste na autoridade do Autor, discípulo fervoroso, seguidor incondicional e observador atentíssimo de Dr. Plinio.
No dia 7 de julho de 2016 cumprem-se sessenta anos do primeiro encontro entre Plinio Corrêa de Oliveira e um jovem de dezesseis anos, chamado João.
As maravilhas ocorridas nesse longo período podem resumir-se nestas palavras: a riqueza da graça que habitava o coração do mestre, o fulgor da luz que portava, as labaredas de amor e zelo pela glória de Deus e da Igreja que o consumiam, tomaram por inteiro a mentalidade, a pessoa e a vida daquele jovem.
Em gratidão a esses sessenta anos de união mística e aos inestimáveis tesouros de sabedoria e graça recebidos, Mons. João dedica a seu amado pai, modelo e guia, uma valiosa coleção sobre sua profética figura.
A revista “Arautos do Evangelho” se associa com regozijo à difusão do oportuno estudo que representa um inigualável contributo para a compreensão da própria pessoa e da mentalidade de Mons. João, que é o fundador dos Arautos do Evangelho, e das características essenciais do carisma dessa associação internacional de direito pontifício.
Para introduzir nosso leitor nas intenções do Autor, nada melhor do que citar, com pequenas adaptações, as palavras iniciais de sua obra:
Concluído o Concílio de Niceia, parecia restaurada a unidade da Igreja e banida a heresia ariana. Entretanto, enquanto dos púlpitos era proclamado o mistério da divindade de Cristo, a falsa doutrina continuava a difundir-se a portas fechadas. Santo Atanásio, Patriarca de Alexandria, tentava converter os desertores, mas estes permaneciam incomovíveis. Por todo o Ocidente e grande parte do Oriente os arianos adquiriam força; o mundo parecia ceder ao erro.