Na homilia da Missa de 18 de agosto passado, em Cracóvia, S.S. o Papa João Paulo II sublinhou o fato de “o século XX, apesar dos indiscutíveis sucessos em muitos campos, ter sido marcado, de modo particular, pelo mistério da iniquidade”, por rejeitar as leis divinas e viver como se Deus não existisse.
Entramos no terceiro milênio — disse ele — “com essa herança de bem, mas também de mal”, donde os temores que angustiam os homens de hoje. Por isso, chegou a hora de levar-lhes a mensagem de Cristo.
Poucos dias antes, durante a Jornada Mundial da Juventude, no Canadá, o Papa convidara os jovens a compartilhar as alegrias das bem-aventuranças pregadas por Jesus, optando decididamente “entre a luz e as trevas”, o que significa ir “contra a corrente”, “recusar as solicitações do pecado”.
E com voz debilitada pelas lutas de uma profícua existência, mas decidida, o Sumo Pontífice fez esta conclamação: “Jovens que me escutais, respondei ao Senhor com um coração forte e generoso!”
Esse brado do Pai de todos os cristãos ressoou fundo nas almas dos Arautos do Evangelho, resolvidos a atender a ele com fervor.
Por feliz coincidência, em seu jardim, um lírio acabou de brotar no dia da Assunção da Virgem Maria ao Céu. Num ambiente de compenetração, piedade e júbilo, dezenove jovens do setor feminino fizeram solene ato de consagração a Nossa Senhora e foram revestidas com o novo hábito da instituição, elaborado especialmente para elas. É o início de uma grande florada, na nova primavera da Igreja Católica (No PDF, pp. 26-27).
E outra prova de que “corações fortes e generosos” existem em todas as idades, prontos a atender ao chamado do Vigário de Cristo, foi o ardor dos 1.500 participantes do 1º Congresso Internacional dos Cooperadores dos Arautos do Evangelho, realizado de 9 a 11 de agosto.
Entusiasmo e alegria marcaram o compromisso assumido por pais de famílias com a nova evangelização, no empenho de conquistar para Cristo o terceiro milênio (No PDF, pp. 28-29).