São João nos narra em seu Evangelho que, após a Morte de Nosso Senhor, José de Arimateia e Nicodemos “tomaram o Corpo de Jesus e ­envolveram-no em panos com aromas” (Jo 19, 40). Com efeito, era costume entre os judeus amortalhar os corpos com faixas de linho e ungi-los com bálsamo, antes de levá-los à sepultura.

Em atenção ao cuidado, reverência e desvelo que esses dois discípulos tiveram com o Corpo do Senhor, a Santa Igreja determinou que sempre se empregassem peças de linho puro na confecção de todos os panos sagrados destinados diretamente ao serviço do altar, como, por exemplo, …