Corria o ano de 423, tempo conturbado, semeado de guerras e invasões, em que uma civilização agonizava nos seus últimos estertores.1 O Império Romano, outrora quase indestrutível, ameaçava despencar sob o furor das invasões bárbaras. Entre acordos e manobras militares, lograra mais um tempo de paz; a vida que corria em suas veias, porém, já não era a mesma. Em seu território, aqueles povos invasores se tinham estabelecido e, embora aparentemente pacificados, constituíam uma constante ameaça.
Na Gália, também por ora tranquilizada, nasce uma menina. Como muitas vocações providenciais, ela é filha da espera, da oração …