“Dois amores fundaram, pois, duas cidades, a saber: o amor-próprio até o desprezo de Deus, a terrena; e o amor de Deus até o desprezo de si próprio, a celeste”.1
Ao discorrer sobre os dois amores, Santo Agostinho o fazia com conhecimento de causa, pois havia experimentado em si o dinamismo de ambos. Na juventude, ele comprovara como a alma egoísta não busca outra coisa senão gloriar-se, prendendo-se aos bens corporais e chegando ao extremo de desprezar a Deus. Após a conversão, porém, sua meta passou a ser adorar …