O universo mineral sempre exerceu sobre a humanidade um misterioso e paradoxal fascínio. O homem é incomparavelmente mais nobre do que as pedras, as quais não têm vida nem se movem; entretanto, esses mesmos títulos que as fazem inferiores a nós conferem-lhes uma forma de superioridade: por serem imóveis, tornam-se em algum sentido imutáveis; mortas, revestem-se de perenidade.
Consequentemente, o homem procurou desde tempos imemoriais eternizar-se em monumentos. Certo autor clássico tinha razão ao afirmar que a arquitetura foi, desde a origem da civilização até o século XV, “o grande livro da humanidade”.
Como toda obra de autoria …