Costuma-se dizer em Teologia que a graça não destrói a natureza, mas a aperfeiçoa.1 Há, com efeito, um fenômeno curioso nos campos natural e sobrenatural: geralmente o ser humano é criado por Deus com umas tantas aptidões que constituem uma forma já pronta para receber a graça que Ele mesmo dará mais tarde, de modo que a alma esteja predisposta a andar no rumo designado pela Providência.
No caso concreto de minha vocação sacerdotal, é preciso considerar dois períodos: um implícito, no qual o chamado existia, mas estava adormecido; e depois o momento em que ele se tornou …