Com imenso gáudio Dr. Plinio participara do Congresso da Mocidade Católica, na Igreja de São Bento, em setembro de 1928. Deparou-se então com uma realidade pujante e nova para ele: um movimento de jovens católicos. Sua reação foi imediata. Narra-nos ele:
“Já no encerramento do Congresso da Mocidade Católica, assisti ao ato com o propósito de, no domingo seguinte, ir para a Congregação Mariana na Igreja de Santa Cecília. De fato, lá me apresentei e dei início ao ‘dois romano’ de minha vida.”
Mais tarde, nos anos 50, ele comentaria:
“Quando entrei para a Congregação Mariana de Santa Cecília posso dizer que tinha, na sua raiz, todas as idéias que possuo hoje. Com efeito, era um partidário convicto de uma catolicidade radical, sabendo que um catolicismo de ‘meia tinta’ nada resolveria. Convicto, também, da noção de que só se é católico sendo absolutamente fiel ao Papa, pois nesta fidelidade completa se encontra a substância do Catolicismo. Profundamente convicto, ainda, de que a Igreja é a verdadeira coluna do mundo, da ordem temporal, da ordem civil e da ordem moral. E que, portanto, só da Igreja, da sua doutrina e de seus ensinamentos poderia decorrer a solução para a crise mundial.
“Sobretudo, estava convencido da importância da devoção a Nossa Senhora, embora não conhecesse ainda o Tratado de São Luís Maria Grignion de Monfort, que conferiu expressão acabada a esse valor da devoção à Santíssima Virgem na minha vida espiritual.”
Não obstante já tivesse sido congregado no Colégio São Luís, Dr. Plinio fez o período de noviciado na Congregação Mariana de Santa Cecília, e sua aceitação como membro pleno teve lugar alguns meses depois, no dia 7 de abril de 1929.
Nessa Congregação, Dr. Plinio constituiria um núcleo em torno da folha mensal da paróquia, transformada por ele em semanário — O Legionário, posteriormente erigido no mais alto porta-voz do movimento mariano em todo o Brasil. (Revista Dr. Plinio, Abril/2004, n. 73, p. 5).