Para o comum dos homens, o convívio com algo de grandioso de modo constante, leva muitas vezes a bagatelizar esta mesma grandeza. O ditado “ninguém é grande homem para seu criado de quarto” expressa bem isso.
Se houve algo de grande com o qual alguém teve um convívio constante, foi São José com Jesus.
Através desse prisma, torna-se mais fácil compreender um dos grandes méritos de São José: crer, desde o primeiro momento, que Jesus era o Messias, o Filho de Deus.
Essa fé lhe mereceu a mais alta dignidade à qual algum homem possa aspirar: ser esposo de Maria, a Mãe de Deus, e pai, por direito, do Filho de Deus! Algum potentado teve tanto poder, a ponto de dar ordens a Deus? E algum rei teve corte tão faustosa que superasse a glória de conviver com pessoas de tão alta condição como Jesus e Maria?
Tudo nele era aparentemente comum. Porém, sua fé em Jesus lhe conferia uma tal estatura, que, tendo ele nascido no Antigo Testamento viveu também no Novo Testamento, pois conviveu com Jesus. São José é, assim, como um elo de ouro a ligar os dois Testamentos.