Salvador – Bahia (Segunda-feira, 23-05-2016, Gaudium Press) Pela primeira vez, as vestes originais utilizadas no sepultamento da Irmã Dulce foram expostas ao público, no Memorial Irmã Dulce (MID), localizado em Salvador, no Largo de Roma.
A exposição das relíquias iniciada neste domingo, 22, marca as homenagens aos cinco anos da cerimônia que beatificou a religiosa, que desde então passou a se chamar Bem-Aventurada Dulce dos Pobres.
De acordo com Osvaldo Gouveia, assessor da Memória e Cultura das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), essas são as roupas que ela usava quando foi sepultada em 1992. “Entre as peças, dispostas na mesma posição em que estava o corpo, estão o véu, o hábito oficial, o escapulário azul que é o símbolo de sua congregação (Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus) e as meias, além do medalhão que ela sempre usou”, explicou.
“Cinco anos de Beatificação… A caminho da Canonização” é o nome da mostra, que também se destaca pelo impressionante estado de conservação das vestimentas que envolveram o Anjo Bom da Bahia.
“Depois de tantos anos, as vestes não se degradaram. Foram quase duas décadas desde o sepultamento até a retirada das peças, em 2010, por conta da exumação e trasladação do corpo”, lembrou Osvaldo.
Além disso, outro aspecto que desperta curiosidades no público que visita à exposição é a presença de características que assemelham as vestimentas com o conhecido Santo Sudário ou o Sudário de Turim. “No caso das vestes de Irmã Dulce, é como se fosse uma impressão do corpo dela sobre o tecido. Por exemplo, o local onde ficavam as pernas dela estão marcadas no hábito”, comentou o assessor da Memória e Cultura das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).
Ontem, houve uma solenidade que oficializou a abertura da exposição, no MID. Na ocasião, o evento contou com a participação de devotos da beata, bem como de funcionários, pacientes, moradores, voluntários, religiosos e estudantes da OSID.
Promovida pela Assessoria de Memória e Cultura da entidade, a instalação apresenta ainda outras peças em exibição, entre elas, o tecido que envolveu o caixão da Bem-Aventurada; fragmentos do terço que foram encontrados também no caixão, além de imagens da época do sepultamento e textos de Frei Vandeí Santana, reitor do Santuário da Bem-Aventurada, e de Frei Mário Erky, capelão das Obras Sociais, sobre a importância das relíquias.
A instalação está aberta à visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Salvador