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Santa Edith Stein: exemplo de vida
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 19/07/2017
 
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Cracóvia- Polônia (Quarta-feira, 19-07-2017, Gaudium Press) Numa Carta Pastoral dos bispos poloneses que foi editada a propósito dos 75 anos da morte de Santa Teresa Benedita da Cruz -que tinha o nome civil de Edith Stein- os prelados escreveram: “A Europa quer esquecer as próprias raízes cristãs e viver como se Deus não existisse”.

Santa Edith Stein morreu no campo de concentração e extermínio de Auschwitz, em 9 de agosto de 1942.Edith Stein

Um Processo Cultural

Os bispos denunciam “os processos culturais” que “conscientemente distanciaram da ideia de uma Europa entendida como Europa do espírito” Na carta Pastoral, os bispos convidam os fiéis a rezar “pela conversão da Europa para que tenha a coragem necessária de retornar às suas raízes cristãs”. Os prelados poloneses fazem este pedido ao relembrar aqueles que “afirmam o direito à eutanásia, o direito das mulheres de matar seus filhos nascituros, nos que colocam em dúvida a instituição do matrimônio como união entre homem e mulher, e nos que promovem a ideologia do gênero”.

Exemplo dos Santos: Santa Edith Stein

Para os Prelados poloneses, quando João Paulo II, em 1999, incluiu Santa Edith Stein no rol dos padroeiros da Europa, quis oferecer como solução para enfrentar esse processo “o exemplo dos santos, considerando-o uma indicação importante de como viver de modo a não se perder e não perder também todo o imenso patrimônio de identidade e cultura espiritual europeia”. Santa Teresa Benedita da Cruz, nasceu, em 1891, oriunda de uma família judaica da Breslávia, que na época pertencia ao Impero alemão. Em 1921, Edith Stein, esse era o seu nome civil, converteu-se ao cristianismo.

Ela foi batizada em 1° de janeiro de 1922. Morreu na perseguição nazista por ser de origem judia, sem dúvidas, mas sobretudo por causa de sua Fé Católica que serviu de exemplo para muitos intelectuais como ela o foi. Sua canonizada ocorreu em 11 de outubro de 1998 e em 1999 ela foi posta como um dos Padroeiros da Europa pelo Papa João Paulo II.

 
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