Redação (Sexta-feira, 01-11-2019, Gaudium Press) No dia 1° de novembro a Igreja Universal comemora a Solenidade de Todos os Santos (na Igreja do Brasil, tal celebração passa para o domingo seguinte, neste ano de 2019, 3 de novembro).
Reflitamos sobre Nossa Senhora enquanto “Regina Sanctorum omnium”, Rainha de Todos os Santos, no exato dia em comemoramos todos os Santos que no Céu continuam sendo seus súditos.
Em que sentido podemos afirmar ser Maria a Rainha de Todos os Santos?
No que consiste para Nossa Senhora ser Rainha?
Maria Rainha e a relação d’Ela com os Santos
Deus concedeu a Nossa Senhora não somente a faculdade de governar, mas, e sobretudo, de simbolizar, de representar, de sintetizar, de esplendorificar, de arquetipizar a grandeza da virtude de todos os Santos.
Estando na glória celeste eles têm a sublime graça de contemplar, junto com a multidão dos Anjos a celeste grandeza de Maria.
Extasiam-se eles e se perguntam entre si – não pelo fato de não conhecerem, mas para exprimirem o que há de inefável no sublime objeto de sua admiração:
“Quem é esta, que avança como aurora, mais bela que a lua, mais brilhante que o sol, terrível como um exército em ordem de batalha?” (Ct 6, 10).
De fato, é contemplando a inenarrável pulcritude de sua Rainha que os santos compreendem melhor sua própria grandeza, e tornam-se capazes de amar com uma maior intelecção a grandeza do próprio Deus.
E foi Deus, em Sua profunda e substancial Sabedoria, que plasmou uma criatura tão inexprimivelmente plena de sublimidade e beleza: Maria Santíssima.
É, por assim dizer, persuadidos pelos Seus tão puros e nobres encantos de Maria que os Anjos e Santos se dispõem, com toda a diligência, a cumprir Suas ordens.
Como não fazer a vontade de uma tão encantadora Rainha e Mãe?
Desta maneira, é manifestando despretensiosamente Seus indizíveis encantos que Maria governa plenamente os Anjos e Santos.
Até o próprio Senhor nada recusa a uma criatura que se manifesta de um modo tão extremamente belo, sábio, nobre, sublime, santo, cheio de grandeza e… tão “charmant”.
(ARM)