V/. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R/. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
“Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: ‘Tudo está consumado’. Inclinou a cabeça e rendeu o espírito.
Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro que com Ele foram crucificados. Chegando porém, a Jesus, como O vissem já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-Lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água” (Jo 19, 30; 32-34).
“Inclinou a cabeça e rendeu o espírito”, afirma o Evangelho. A este respeito, pergunta Santo Agostinho: “Quem pode dormir quando quer, como Jesus morreu quando quis?”
E afirma São João Crisóstomo: “Por seus atos, indica o Evangelista que Ele era Senhor de todas as coisas”.
Do seu lado “saiu sangue e água”, que simbolizam os Sacramentos da Igreja, indispensáveis para nossa salvação. São João emprega o verbo “abrir” para significar a abertura da porta da qual nasceria a Santa Igreja.
Ó meu Jesus, prova de amor maior não há! Vós destes vossa preciosíssima vida por mim! E que Vos devo dar eu?
Pensar que esse mesmo sacrifício se renova todos os dias sobre o altar, de forma incruenta, para que eu me beneficiasse dele totalmente!
Ah, Senhor, aceitai o meu pobre ser, o meu corpo, a minha alma, os meus familiares, tudo o que me pertence agora e no futuro, até os meus méritos.
Tudo é vosso, Senhor, e a Vós entrego em retribuição, por meio de Maria Santíssima.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.
V/. Sagrado Coração de Jesus, vítima dos pecadores.
R/. Tende piedade de nós.
V/. Pela misericórdia de Deus, descansem em paz as almas dos fiéis defuntos.
R/. Amém!