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Diligência: virtude contrária da preguiça
 
AUTOR: REDAÇÃO
 
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Na luta contra o pecado, a prática da virtude

Os grandes responsáveis pela maldade humana e o vício são os pecados capitais. Divididos em sete, estes representam a decadência humana e desembocam em pecados mais graves, como a violação dos mandamentos da Lei de Deus e a consequente perda da filiação divina. Neste artigo, vamos contemplar o remédio para um dos terríveis vícios, a preguiça: a virtude da diligência.

O que é a virtude da diligência?

A diligência nos leva a responder com prontidão e a realizar as ações com boa disposição interior e interior, sem atrasos nem demoras, procurando agir com competência e eficácia. É por isso que contrasta tão perfeitamente com o vício da preguiça, pois por ele somos levados a negligência da inoperação.

A preguiça tem dois comprimentos de onda: a primeira é a preguiça espiritual, que nos faz deixar de lado as agruras do espírito. O pensamento, a operação da inteligência, e a oração, a comunicação com Deus, são abandonadas pelas tarefas práticas: é por isso que um tipo de preguiçoso é aquele que só faz, faz, faz, e não realiza nada; ele não analisa, não se critica, não constrói uma estratégia. Neste panorama, a virtude da diligência obriga o fiel a hierarquizar suas prioridades, colocando o mundo espiritual acima do terreno. O diligente, antes de tudo, é um disciplinado: põe em ordem sua vida, procura realizar metas e determinar com atenção o que precisa ser feito.

O segundo preguiçoso é aquele que se abandonada ao nada: mesmo sabendo dos seus deveres, é um relapso e protelador. Para este tipo de preguiça, a virtude da diligência nos leva a praticar tudo com amor, mirando no exemplo supremo: Cristo. Em sua jornada terrena, Nosso Senhor abandonou o conforto do lar com Nossa Senhora para percorrer os povoados. Mesmo sem ter um lugar garantido para dormir, Jesus não se deixava abater pela inação.

Como adquirir esta singular virtude?

Em primeiro lugar, sempre será a oração a maior fonte de conquista em progresso espiritual. É por isso que para vencer a preguiça, bem como os demais vícios, uma vida de oração é essencial. Porém, como vimos nos parágrafos anteriores, há uma forma de preguiça que justamente ataca nosso organismo espiritual, evitando que nos comuniquemos com Deus e percamos o gosto pelo contato com o sobrenatural. Como fazer, então?

Aqui entra algo importantíssimo para se vencer a preguiça: a rotina. Colocar horário para práticas religiosas, para acordar, para se alimentar e se exercitar é um dos caminhos mais eficientes para se vencer a preguiça. Quando não temos disciplina em nossos afazeres, vamos costumeiramente empurrando tudo com as pontas do dedo, e, no final do dia, perdemos todas as oportunidades de melhora.

É importante, por isso, dedicar um momento específico para as orações diárias, de preferência em que se está bem descansado. Cada um saberá melhor de si como instaurar, no seu dia, mesmo com o trabalho, 15, 30 minutos onde a atenção fique completamente voltada para Deus através da oração. E, se caso num dia se perca o tempo, por desarranjo nosso ou por acidente, que não haja lamentação ou desânimo: no dia seguinte, procure ficar atento às metas da rotina e mude uma ou outra coisa que parecem não dar certo. Com muita fé, sobretudo, recomendar-se à Nossa Senhora, continuamente, quando perceber algum ato de preguiça: “Minha Mãe, ajudai-me agora!”. Ela é a rainha de todas as virtudes; com certeza vai conceder aos que rezam com devoção a virtude da diligência.

 
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