O Natal acaba de ser comemorado no dia 25 de dezembro. Mas a importância do tempo do Natal não termina no final daquele dia, esse tempo se prolonga. Celebra-se, pois, a oitava do Natal! Uma ocasião oportuna para conhecermos mais sobre este tempo de graça.
Como viver este “tempo especial de graças”?
Infelizmente, a maioria dos católicos não sabe da importância da oitava de Natal, bem como da oitava da Páscoa.
Como essas duas solenidades são as mais importantes do ano litúrgico, pois marcam o nascimento e a Ressurreição de Jesus, a Igreja prolonga as suas celebrações por oito dias.
Com que intenção? Com a intenção de que “o tempo especial de graças”, que significa a Páscoa e o Natal, se estenda por oito dias, e o povo de Deus possa beber mais copiosamente, e por mais tempo, as graças de Deus neste tempo favorável, onde o Céu beija a Terra e derrama sobre ela suas bênçãos copiosas.
Mas só podem se beneficiar dessas graças abundantes e especiais aqueles que têm sede, que conhecem, que acreditam e que pedem.
É uma lei de Deus: quem não pede não recebe. E só recebe quem pede com fé, esperança, confiança e humildade.
As mesmas graças e bênçãos do Natal se estendem até o final da oitava
E neste período a Igreja acrescenta a celebração de alguns Santos.
No dia 26 de dezembro, a memória do grande Santo Estevão, o primeiro mártir do Cristianismo; para que, por sua intercessão, as graças do Natal sejam ainda mais copiosas sobre nós.
De São João Evangelista, o “Discípulo que Jesus amava”.
Depois temos a memória dos Santos Inocentes (28 de dezembro), que Herodes mandou matar. Eles intercedem por nós com seu sangue inocente.
No meio da oitava, no domingo após o Natal, a Igreja nos leva a olhar e meditar na Sagrada Família de Nazaré. É hora de dizer como a música: “Jesus, Maria e José, nossa família vossa é!”
É o momento de fazer um longo silêncio diante do presépio e aprender as grandes lições dessa Família, através da qual o Salvador quis entrar em nossa História.
Pare diante do seu presépio, e sua vida se transformará
Não deixe passar este tempo de graças em vão! Viva oito dias de Natal e colha todas as suas bênçãos. Não tenha pressa!
Reclamamos tanto de nossas misérias, mas desprezamos tanto os salutares remédios que Deus coloca à nossa disposição tão frequentemente…
Muitas vezes somos miseráveis sentados em cima de grandes tesouros, pois perdemos a chave que poderia abri-lo. É a chave da fé, que tão maternamente a Igreja coloca todos os anos em nossas mãos.
Mas quem acredita? Quem vive isso? Alguém pede? Quem reza?
Pare diante do seu presépio, durante esses dias, e reze com devoção, com o coração, e sua vida se transformará.