São Leonardo de Porto Maurício nasceu na Itália em 1976 e durante 44 anos pregou 326 missões em 84 dioceses, apresentando-se  assim como instrumento escolhido da Providência Divina, para a salvação de muitas almas. Sua história é extraordinária acumulando "títulos" como: "o santo da via-sacra", "o frade que salvou o Coliseu de ruína total", "o pregador inflamado da Paixão de Cristo", "patrono dos sacerdotes que se consagram às missões populares Católicas" (constituído patrono pelo Papa Pio XI).

Vida do Santo de Porto Maurício

Filho de capitão da marinha, Domingos Casanova, foi deixado órfão ainda muito novo. Levado a Roma, fez os seus estudos no Colégio Romano e depois entrou no retiro de São Boaventura. Aos 26 anos já era padre, participando da ordem Franciscana. Possuidor  do  espírito  de São Francisco, andava sempre descalço, não usava  hábito que não tivesse  já servido a outros Irmãos da Ordem e bastante gasto. Presentes, que em quantidade lhe eram oferecidos, por ocasião das missões, Leonardo os rejeitava, preferindo manter o voto de pobreza.

É considerado um grande orador, tanto que sacro Barberini, homem de muita  experiência e  virtude, disse no relatório ao Papa  Clemente XII, em  referência à pregação de  Leonardo,  que  nunca ouvira um pregador mais eloquente e  zeloso.

Bento XIV  assistiu a diversas missões dirigidas por Leonardo, para ouvir-lhe as práticas. A eficácia de sua oratória pode ser constatada pelo evento em que pregando sobre a Paixão, na Córsega, os homens, endurecidos pelo ódio secular, descarregaram seus fuzis para cima e se abraçaram em sinal de paz.

Zeloso trabalhador do Reino de Deus

Trabalhador dedicado pelos  interesses  de  Jesus,  se destacava na prática da caridade principalmente no confessionário. Admirável era a sua  dedicação  no confessionário, durante as missões, que foi observado que permanecia  no tribunal da  penitência  durante  30 horas, sem tomar alimento e  sem se permitir  um descanso. Admirável  expressão de São Lourenço é a seguinte:  "De boa vontade ficaria na entrada  do inferno, suportando os maiores tormentos, se com meu corpo pudesse obstruir a passagem e impossibilitar  que  lá alguém entrasse". 

Em 1751, morreu em Roma, no retiro de São Boaventura e o próprio Papa foi ajoelhar-se ao lado de seu corpo.

Fonte: http://www.ecclesiae.com.br