Jesus nasce em Belém
(Lucas 2, 1-20; João 1, 1-18)

Hoje é o último dia da nossa preparação para o Natal.

Que vamos fazer? Voltar os olhos e o coração, inteiramente, intensamente, para a figura de Jesus Menino que, envolto nos paninhos que a Mãe trouxe de Nazaré, repousa sobre as palhas do presépio.

Esse Menino que vemos na manjedoura é Deus feito Homem, que vem ao nosso encontro para nos salvar.

Qual é o bem que Jesus nos traz?

O tesouro da VERDADE, que Ele nos ensina; o tesouro do CAMINHO do Céu, que Ele abre e nos mostra; e o tesouro da VIDA nova dos filhos de Deus, que brota de seu Coração trespassado na Cruz.

Jesus Menino, neste Natal, ensinai-nos a compreender
que só Vós sois a verdade, só Vós ensinais o bom caminho,
só Vóis nos trazeis a autêntica vida.

O exemplo de Cristo Infante é o caminho do amor. O amor não é fumaça, nem é uma teoria, nem é só uma paixão que arde e se evapora, tem que se manifestar na prática das virtudes.

Por isso, aquele que ama esforça-se por ser – com a graça de Deus – generoso, compreensivo, dedicado, paciente; e também por ser constante, por ser forte na adversidade; por ser caridoso, gentil, prestativo; por ser justo, discreto; por dar a Deus cada dia mais amor e aos irmãos também. Em suma, por levar a sério a prática das virtudes.

Jesus Menino também nos traz, com seu nascimento, os Sacramentos. Na verdade, Ele é o manancial de onde brotam essas sete fontes pelas quais nos vem principalmente a graça do Espírito Santo. Cada um deles nos une a Deus e aos irmãos de uma maneira própria.

Assim, os sete Sacramentos, juntamente com as virtudes e com a força poderosa da oração – que é a respiração vital da alma do cristão – vão-nos identificando com Cristo, vão-nos transformando espiritualmente n’Ele, fazem com que pensemos como Cristo, sintamos como Cristo, amemos como Cristo, vivamos como Cristo.

Esta é a vida dos cristãos, a vida dos filhos de Deus que se identificam com Jesus.

Que este Natal seja, para nós, um novo nascimento,
uma nova descoberta da grandeza e da beleza de sermos filhos de Deus!

Agora é um bom momento para nos perguntarmos, diante de Jesus Menino: “Eu vivo como filho de Deus? A minha oração é oração de filho, cheia do abandono e da confiança dos filhos muito amados? Cumpro os Mandamentos com carinho de filho ou com a má vontade do escravo forçado? Tenho delicadezas de afeto filial para com Deus, para com Nossa Senhora? Enfim, eu poderia pôr o adjetivo “filial” em tudo o que penso, sinto e faço?”

É um desejo muito bom para pôr aos pés de Jesus, agora que vamos encerrar a nossa novena.

Em cada Natal, Deus chega muito perto de nós. Em cada Natal, Jesus – ultrapassando as barreiras do tempo – leva-nos para junto do presépio. Em cada Natal, Maria, a Mãe, oferece-nos o Menino, sob o olhar sorridente de José. Cada Natal pode ser para nós um novo nascimento.

É isso que agora, concluindo a novena, pedimos com muita fé a Jesus, pela intercessão de Maria e de São José.

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.



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